Resistência Genética da Soja à Ferrugem Asiática

Escrito por: Carlos Renato Echeveste 
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Soja com Ferrugem Asiática

Introdução

Gramado verde com árvores

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Atualmente a soja é uma das culturas oleaginosas mais importantes como fonte de proteína e óleo para alimentação humana e animal. Estresses bióticos, tais como patógenos, insetos e plantas daninhas podem causar impactos negativos na sua produção. Entre as doenças que atacam a cultura, a ferrugem asiática causada por Phakopsora pachyrhizi, é a mais destrutiva, e perdas acima de 80% são comuns quando as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento da doença (Figura 1).

Planta no campo

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Figura 1. Lavoura de soja durante o período reprodutivo intensamente atacada por Phakopsora pachyrhizi (A), e a mesma lavoura, uma semana após, apresentando severa desfolha (B).

As plantas atacadas sofrem desfolha e maturação antecipada em relação a plantas não infectadas pela ferrugem (Figura 2), o que provoca redução no peso e qualidade dos grãos produzidos. Atualmente, devido à limitada disponibilidade de cultivares resistentes adaptadas às diferentes regiões de cultivo, a aplicação de fungicidas é a principal ferramenta de controle adotada pelos agricultores. Com isso, algumas populações do patógeno já têm apresentado aumento na tolerância a certos fungicidas (Godoy, 2009). Diante desse cenário, a busca por cultivares resistentes é fundamental como parte de uma estratégia de controle sustentável de longo prazo.

Campo verde com árvores

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Figura 2. Aspecto do dossel de lavoura de soja com (A) e sem aplicação de fungicida (B) para o controle de Phakopsora pachyrhizi. Onde não foi realizada a aplicação de fungicidas, percebe-se intensa perda de folhas causada pela doença.

A soja, Glycine max (L.) Merr., é originária do nordeste da China, onde surgiu como planta domesticada por volta do século XI a.C. A soja pertence à família Fabaceae, subfamília Faboideae, gênero Glycine (GRIN, 2016). Das 18 espécies conhecidas do gênero Glycine, a espécie domesticada é a Glycine max, que possui número de cromossomos diploide 40 e é cultivada nas regiões temperadas e subtropicais com fonte de óleo e proteína.

A soja é uma espécie que possui grande adaptabilidade a diferentes latitudes, solos e condições climáticas. Tem grande importância na dieta alimentar humana e animal, sendo considerada a mais importante fonte de proteína e óleo vegetal. Os grãos de soja contêm aproximadamente 20% de óleo e 40% de proteína na forma de aminoácidos essenciais. O óleo é utilizado predominantemente para consumo humano e como matéria-prima industrial, e os grãos, após a extração do óleo, são utilizados para alimentação animal (Nakamura, 1980).

No Brasil, a introdução da soja em escala comercial ocorreu na década de 1930, com o uso de cultivares norte-americanas originalmente adaptadas ao cultivo no sul dos EUA. No entanto, o grande aumento da área e da produção de soja deu-se na década de 80, quando o êxito obtido no melhoramento genético permitiu a expansão da cultura para áreas do cerrado (Matsuo, 2012). De uma área igual a 1,29 milhões de hectares e uma produção de 2,2 milhões de toneladas em 1980, a região passou a cultivar 5,08 milhões de hectares, com uma produção de 10,3 milhões de toneladas, em 1989. Atualmente a soja é uma das mais importantes culturas produzidas no Brasil e responde por 46% do total de grãos produzidos no País. Na safra 2015/16, a produção brasileira de soja atingiu 95,6 milhões de toneladas, ocupando uma área de 33 milhões de hectares (CONAB, 2016). Em nível mundial a soja é cultivada em aproximadamente 118 milhões de hectares, com uma produção estimada em 315 milhões de toneladas (USDA, 2015). O Brasil é o segundo maior produtor mundial e responde por aproximadamente 30% da produção total da oleaginosa. O primeiro lugar é ocupado pelos Estados Unidos, com uma produção de 107 milhões de toneladas em uma área de 33,6 milhões de hectares, o que representa 34% do total produzido mundialmente.

O fungo causador da ferrugem asiática da soja pertence ao Reino Fungi, Classe Basidiomycetes, Ordem Uredinales, Familia Phakopsoraceae, Nome Phakopsora pachyrhizi. Até o presente momento, os estádios descritos do fungo foram o uredinial, telial e basidial. Os estádios espermogonial e aecial ainda não foram relatados (Green, 1984). Como os demais fungos do grupo, P. pachyrhizi é um fungo biotrófico que requer um hospedeiro vivo para parasitar e sobreviver. Naturalmente, P. pachyrhizi infecta 31 espécies de leguminosas em 17 gêneros (Sinclair & Hartman, 1996). Citam-se como os principais hospedeiros Glycine max, G. soja, Pachyrhizus erosus, Pueraria lobata e Vigna unguiculata (Cabi, 2015). Complementando, Yeh et al. (1981) relatam que o fungo pode atacar até 87 hospedeiros. Já segundo Bromfield (1984), esse número pode chegar a até 95 hospedeiros.

Os sintomas causados pela ferrugem da soja são diferentes daqueles causados pelos demais tipos de ferrugens. Como os corpos de frutificação são pouco evidentes, não é possível distinguir a olho nu as pústulas ferruginosas comuns a este grupo de doenças. Os sintomas caracterizam-se por pequenas lesões ou pontos de coloração parda a marrom escuro, com uma ou mais uredinias, principalmente na face inferior dos folíolos. As lesões tendem a ter contornos angulares com 2 a 5 mm de diâmetro. Podem ocorrer nos pecíolos, vagens e hastes. A coloração das lesões varia com a idade e com a interação entre o genótipo do hospedeiro e o isolado do patógeno. As lesões novas são inicialmente mais claras, tornando-se escuras à medida que envelhecem.

Os urediniosporos são o principal inóculo da ferrugem asiática da soja. Estes são esporos assexuais, pequenos e leves, que são removidos das uredinias quando a superfície foliar infectada encontra-se seca. Após a remoção, os urediniosporos podem ser transportados por correntes aéreas a longas distâncias, o que explica sua disseminação de um continente a outro. Na presença de água líquida e temperatura entre 21 e 25°C, os urediniosporos depositados na superfície foliar do hospedeiro iniciam o processo de germinação e infecção. A penetração é direta e ocorre através da cutícula e da parede da célula epidérmica do hospedeiro. As uredinias tem aparência pardo-clara a pardo-avermelhada, sendo subepidérmicas e erumpentes. Em torno de 3-4 dias mais tarde, inicia-se a produção de urediniosporos.

A ferrugem asiática da soja está presente na maioria dos países que cultivam a soja. As primeiras epidemias de ferrugem surgiram por volta de 1914 em países do sudoeste asiático. Mas até a metade do século passado o fungo havia sido relatado apenas no leste da Ásia e na Austrália. Em 2001 o fungo foi detectado pela primeira vez no Brasil e no Paraguai (Yorinori et al., 2002 e 2005; Costamilan et al., 2002; Reis et al., 2002) e em 2003 na Argentina (Ivancovich, 2005; Yorinori et al., 2005; Costamilan et al., 2002; Reis et al., 2002). Nos Estados Unidos, o patógeno foi relatado pela primeira vez em 2004 (Schneider et al., 2005), onde as epidemias de ferrugem têm se limitado aos estados do Sul, com reduzido movimento em direção às regiões produtoras do Norte (Christiano & Scherm, 2007).

A principal diferença no efeito da ferrugem asiática entre Argentina, Brasil e Estados Unidos está relacionada às características únicas do Brasil que aumentam o risco à ferrugem. O fungo P. pachyrhizi encontra condições de sobrevivência muito mais favoráveis no Brasil do que nos Estados Unidos ou Argentina. Nestes dois países, o inóculo sobrevive apenas nas regiões sul ou norte, respectivamente, devido às baixas temperaturas durante o inverno em altas latitudes (Pivonia & Yang, 2004). Quando consideramos regiões de clima muito favorável do Brasil, como o cerrado tropical e o sul subtropical, com alto regime hídrico no verão, o risco de perdas substanciais causadas pela ferrugem asiática é muito alto quando comparado com a Argentina e os Estados Unidos. No Brasil, os principais agravantes das epidemias de ferrugem são a grande extensão das lavouras e a monocultura continuada, favorecendo a maior produção de inóculo e disseminação deste, além do aparecimento de diferentes isolados do patógeno. O clima favorável, falhas nas aplicações de fungicidas, alta densidade de plantas, período de semeadura que se estende de setembro a janeiro, sobrevivência do patógeno em plantas voluntárias de soja e hospedeiros secundários que sobrevivem no período da entressafra, são fatores suplementares que diminuem a eficiência das medidas de controle da doença (Yorinori & Nunes Júnior, 2006).

A resistência específica a P. pachyrhizi é conhecida, e seis genes dominantes já foram identificados: Rpp1 (McLean & Byth, 1980), Rpp2 (Bromfield & Hartwig, 1980), Rpp3 (Hartwig & Bromfield, 1983), Rpp4 (Hartwig, 1986), Rpp5 (Garcia et al., 2008) e Rpp6 (Li et al., 2012). Esses genes conferem resistência a alguns isolados de P. pachyrhizi, mas não são efetivos contra todas as populações do patógeno (Pham et al., 2009). A transferência desses genes de resistência através do melhoramento genético clássico ou através da seleção assistida por marcadores moleculares permite a obtenção de variedades resistentes e o seu uso como um método eficiente para o controle da ferrugem da soja. Assim, o estudo a respeito dos genes responsáveis pela resistência à ferrugem, e de sua herança, é de extrema utilidade no desenvolvimento de cultivares. Alguns desses genes já identificados têm sido utilizados com relativo sucesso em programas de melhoramento de soja, embora a diversidade de isolados de ferrugem presentes na natureza seja um grande desafio a ser suplantado.

Existem três tipos de resposta da soja à infecção por P. pachyrhizi, que tem se mostrado associadas a genes de resistência (Figura 3). O primeiro tipo é a imunidade ou resistência completa, onde não se observa a formação de sinais macroscópicos da infecção do patógeno, nem a presença de estruturas reprodutivas, como uredinias ou urediniosporos. O segundo tipo são as lesões denominadas RB, associadas à reação de resistência incompleta, devido à presença de uredinias esporulantes no interior das lesões. Por último, as lesões classificadas como TAN, indicativas de suscetibilidade (Miles et al., 2011). Estudos da interação entre patógeno e hospedeiro mostraram que as lesões do tipo RB tendem a apresentar período de latência mais longo, uredinias menores e em menor número do que em lesões do tipo TAN.

Além da influência do genótipo do hospedeiro e do patógeno nos níveis de esporulação, a coloração da lesão em plantas adultas é influenciada pela idade da lesão, especialmente no campo onde os eventos de infecção são mais ou menos contínuos. Entretanto, a resistência parcial também ocorre na interação entre P. pachyrhizi-soja, visto que podem ser observadas diferenças entre genótipos que apresentam lesões do tipo TAN. A variação no número de uredinias dentro de lesões é um dos parâmetros a serem considerados na diferenciação de genótipos com resistência parcial e está inversamente correlacionado com a produtividade (Bonde et al., 2006; Bromfield, 1984; Yeh et al., 1982; Wang & Hartman, 1992).

Árvore com folhas verdes

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Figura 3. Os três tipos de resposta qualitativa da soja à infecção por Phakopsora pachyrhizi: imunidade ou resistência completa (A), lesões RB ou resistência incompleta (B) e lesões TAN indicativas de suscetibilidade (C).

Cultivares resistentes são ferramentas úteis na redução das perdas econômicas provocadas pela doença, no entanto, cultivares com um único gene tendem a ter sua resistência rapidamente suplantada (Bromfield, 1984; Hartman et al., 2005; Yorinori, 2008). A efetividade da resistência específica, muitas vezes é de curta duração, especialmente quando associada à patógenos biotróficos, com alto potencial de variabilidade da virulência, como é o caso de P. pachyrhizi. Genótipos com genes de resistência piramidados tendem a expressar maior resistência que genótipos com um único gene (Lemos et al., 2011; Maphosa et al., 2012; Yamanaka et al., 2011; Yamanaka et al., 2013). Recentemente, Yamanaka et al. (2015) relataram que genótipos com dois ou três genes de resistência apresentam significativamente maior resistência do que seus ancestrais, mostrando que a estratégia de piramidação é efetiva para aumentar a resistência a ferrugem.

Os principais fatores que determinam quais estratégias e métodos devem ser empregados no melhoramento de soja visando resistência à ferrugem incluem a distância genética entre a cultivar a ser melhorada e o germoplasma doador da resistência, os métodos de fenotipagem disponíveis, a genética da resistência e o número de características a serem melhoradas (Singh et al., 2011). O melhoramento de soja para resistência à ferrugem tem se concentrado em genes de efeito qualitativo, os quais apresentam conhecidas limitações de estabilidade no controle de doenças. Além disso, a presença de múltiplos genes de virulência na população do patógeno e a falta de múltiplos genes de resistência no hospedeiro confere uma vantagem competitiva à ferrugem, e torna a resistência raça-específica pouco efetiva e de curta duração (Tschanz et al., 1985). Nesse sentido, Ribeiro et al. (2009) sugerem que o melhoramento visando resistência poligênica seja mais efetivo na obtenção de resistência durável. Com a obtenção e liberação de novas cultivares resistentes, espera-se que naturalmente surjam novas raças de ferrugem. Assim, é fundamental a contínua identificação de novos genes, acompanhada pelo desenvolvimento de marcadores moleculares que permitam o uso da seleção assistida em programas de melhoramento.

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¹ Soybean Research Scientist

Sobre o autor

Carlos Renato Echeveste da Rosa

Referências

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