A fase de desenvolvimento deve considerar todas as práticas de manejo e cuidados a partir da germinação e emergência das plantas na lavoura, o que inclui as etapas de de vegetativo, florescimento até o enchimento de grãos.
A partir do estabelecimento da planta, é fundamental identificar os seus estádios de desenvolvimento e, dentro deles, verificar os mais importantes, e quais eventos ocorrem Tendo estas informações em mãos, é importante levar sempre em consideração que nas fases mais críticas como o florescimento , a planta deverá estar livre de estresses.
Dentro das fases mais importantes, é fundamental adotar práticas de manejo adequadas. Fatores ambientais como água, radiação solar e temperatura, determinam o quanto desenvolverá e o quanto irá produzir (Hollinger, S. E. & Angel J. R.2009). Em condições apropriadas, a planta de milho irá expressar todo o seu potencial produtivo e de qualidade da forragem produzida.
Para que a planta se desenvolva de maneira uniforme é preciso estar atento para a manutenção do estande de plantas emergidas. Entre as práticas relacionadas estão:
O período crítico de estabelecimento da planta, que vai da germinação até V6, é também o momento crítico para o estabelecimento do sistema radicular.
Na operação de semeadura, poderemos ter falhas ou duplas de sementes, assim como plantas vencidas ou dominadas também podem reduzir a população de plantas viáveis. Esta é uma das principais causas de rendimentos baixos de Matéria Verde (MV) e Matéria Seca (MS) por hectare, e também de silagens com baixa qualidade nutricional.
É considerada dupla, quando a distância entre as sementes é menor que a metade da distância longitudinal ideal. É considerada falha de sementes na linha, quando a distância entre as sementes é maior que 1,5 vezes a distância longitudinal ideal.
Os estádios de desenvolvimento do milho são divididos em Vegetativos(V) e Reprodutivos (R) . Cada estádio V ou R é definido quando 50% das plantas estão na mesma fase.
DEFINIÇÕES NA PLANTA DE MILHO:
Nestas fases, a planta de milho precisa estar, o máximo possível, livre de estresses.
Veja agora o detalhamento de cada um dos estádios e o que ocorre na planta em cada um deles, para que as práticas de manejo requeridas para cada fase sejam adotadas minimizando prejuízos ao rendimento final e maximizando o valor nutricional da silagem.
O local onde a semente será alojada deve estar apropriado para a germinação e emergência adequadas, o que inclui: umidade, temperatura e contato da semente com o sol solo, a semente irá absorver até 30 a 35% do seu peso em umidade na germinação, para então iniciar o seu desenvolvimento. Este processo é conhecido como embebição e é o primeiro passo.
A radícula, ou raízes primárias, se alongam a partir da semente, e em seguida, o coleóptilo cresce na direção oposta. Sob condições ideais, a elongação ocorre após 1 dia da emergência da radícula, e então cresce, aproximadamente 2 cm, para a superfície do solo, onde ocorre a diferenciação do mesocótilo.
A planta passa para VE quando o coleóptilo rompe a superfície do solo, antes da emergência da primeira lígula ou colar foliar. O número de dias entre o plantio e varia de acordo com as condições ambientais, principalmente, a temperatura. A plântula irá emergir quando forem acumuladas de 99 a 120 unidades de calor (Soma Térmica de Desenvolvimento (GDD) após o plantio.
O mesocótilo é o entrenó de tecido branco, localizado entre a semente e o nó coleoptilar, que se expande para mover o coleóptilo para a superfície do solo. O sistema radicular formado pela radícula e raízes seminais
Junto com a germinação, a emergência é o momento em que se inicia a “construção” de uma planta produtiva. Nesta fase devem ser evitados quaisquer fatores de estresse V1 a planta é bastante suscetível a perdas em decorrência do ataque de pragas (lagarta rosca, larva-arame, Spodoptera e percevejos) e pode haver morte de plantas por re determinados residuais de herbicidas em áreas de produção de culturas antecessoras.
Plantas de milho com o primeiro colar foliar, ou lígula visível, são identificadas como plantas em V1. A extremidade da primeira folha é arredondada em contraste com todas que são pontiagudas e serve como um ponto de partida para a contagem das folhas seguintes. O método mais usado para a determinação dos estádios de desenvolvimento do milho, recomendado pela State University é o Leaf Collar Method.
Em V1, o ponto de crescimento está abaixo da superfície do solo, onde um ou dois nós – ou coroas – podem ser visualizados. O ponto de crescimento deverá permanecer abaixo do solo até V6.
Plantas em V3 apresentam 3 folhas completamente expandidas, ou seja, 3 folhas com os colares foliares visíveis. Abaixo da superfície do solo, as raízes nodais e apresentam aproximadamente o mesmo tamanho. Todas as folhas e primórdios, ou gemas de espigas, que a planta irá produzir se formam de V3 a V5.
Previamente, de V3 a V6, a planta se sustenta em pé porque ocorre a combinação das folhas que ainda estão encartuchadas entre si. Nos estádios vegetativos iniciais, a oco granizo, ventos fortes e geadas exercem poucos efeitos de dano no ponto de crescimento e no rendimento final, entretanto, o excesso de umidade e/ou solo encharcado podem levar à morte de plantas.
Neste estádio, as plantas estão com as seis primeiras folhas expandidas e com os colares foliares visíveis. Todas as folhas da planta são iniciadas neste estádio. originada de um nó do colmo com um tecido internodal separando-os. O ponto de crescimento e o pendão já estão acima da superfície do solo e para visualizá-los é preciso fazer um corte transversal na planta.
O sistema radicular nodal já é dominante, e as raízes nodais são emitidas a partir do 3º ou 4º nó do colmo. Além disso, neste estádio todas as gemas das espigas são iniciadas e a espiga principal está localizada normalmente no 12º, ao 14º nó. Até aproximadamente V7, a definição do número final de fileiras de grãos estará concluída.
Plantas com a 15ª folha expandida são definidas como estádio V15, e a cada 1 ou 2 dias uma nova folha é emitida. Em V15, aproximadamente 25% do total de planta está acumulado. As gemas de espigas do terço superior da planta continuam a se desenvolver, enquanto que as espigas do terço inferior cessam o crescimento. As duas gemas superiores são similares em tamanho, mas a espiga superior recebe mais recursos dos fotoassimilados da planta e será o dreno final, se tornando a espiga dominante.
O número total de grãos por fileira está próximo a ser determinado, e ocorrerá assim que a diferenciação de grãos for finalizada (uma semana antes da emergência do estilo inicia o estádio R1). O estilo-estigma da espiga superior inicia sua elongação a partir dos grãos da base.
No estádio VT as plantas apresentam todos os ramos do pendão floral completamente visíveis. Este estádio pode iniciar 2 ou 3 dias antes da completa emergência do pendão, quando estiver próximo da altura máxima da planta (contribuição no volume de MS para silagem).
Todos os ramos do pendão podem não estar completamente expandidos acima das folhas superiores quando as anteras do ramo principal iniciarem a liberação do pólen, que não necessariamente irão começar e terminar ao mesmo tempo, devido à variabilidade das plantas.
As cores das anteras são diferentes de acordo com as características do híbrido. A polinização pode ocorrer de 5 a 8 dias, e é um fator determinante para a fecundação dos estilo-estigmas e para a fertilização dos óvulos (número potencial de grãos). No pico da produção de pólen, a planta pode liberar uma quantida de maior ou igual a 500.000 grãos de pólen.
R1 é o primeiro estádio reprodutivo da planta e inicia quando os estilo-estigmas estiverem visíveis, fora da folha da espiga. Os estilo-estigmas começam a elongar dos óvulos da base da espiga. Cada estilo-estigma se conecta a um potencial grão. Durante este estádio o número final de grãos é determinado, mas pode ser reduzido com a ocorrência de estresse por umidade. Estiagens neste estádio podem dessecar o estilo-estigma e os grãos de pólen.
O estádio R2 – também conhecido por grão bolha – ocorre aproximadamente de 10 a 14 dias após a emissão do estilo-estigma e os grãos são brancos com aspecto de bolha. O enchimento do grão inicia após a fertilização e consiste em um rápido acúmulo de água (cerca de 85% de umidade no início deste estádio). Em R2 a espiga está em seu comprimento final e os cabelos começam a escurecer e secar.
O abortamento de grãos ocorre entre R2 e R3 (leitoso) e isto está relacionado ao fornecimento inadequado de carboidratos da planta. Os grãos que são fertilizados por último são os primeiros a serem abortados.
O estádio R3 – ocorre 18 a 22 dias após o florescimento, apresenta coloração amarela e fluido leitoso devido acúmulo de amido. O desenvolvimento é lento mas já se nota a formação do embrião no grão de milho, os estilo estigmas ou cabelos já estão secos e é a fase de colheita para milho verde in natura. O estresse hídrico ainda poderá afetar o rendimento em até 25% pela fase de acúmulo de amido e crescimento dos grãos na espiga, conhecida como fase de enchimento de grãos.
O estádio R4 – ocorre 24 a 28 dias após o florescimento, com o acúmulo mais consistente de amido e acontece a formação do dente no grão, embora a consistencia do amido ainda esteja na fase pastosa, conhecida como fase da pamonha. O embrião também já aumentou de tamanho nesta fase com mais da metade da largura do grão e já se percebe na dissecação a formação de 4 folhas embrionárias. Ocorre a redução do fluído e aumento na concentração dos sólidos nos grãos.
O estádio R5 – ocorre entre 35 a 42 dias após o florescimento, há a formação da linha de leite, mostrando a parte farinácea combinada com a fase leitosa. Está subdividida em 4 fases: 5.00 – sem linha de leite, 5.25 – formação de linha de leite a 25% do grão (25% farináceo:75% leitoso), 5.50 (50% farináceo e 50% leitoso) e 5.75 (75% farináceo e 25% leitoso). A colheita ideal para silagem visando o acúmulo de amido, a matéria seca e preservando a digestibilidade da fibra, ocorre na fase 5.50 onde deverá estar próximo a 33 a 35% de matéria seca na média da planta toda (geralmente grãos com 55% de MS e a planta com 25% de MS). Porém se admite uma janela ideal de colheita para silagem entre 5.25 a 5.75, ou seja, 32 a 38% de MS pelo rendimento dos equipamentos e condições de colheita.
O estádio R6 – ocorre de 55 a 65 dias após o florescimento, não se deve colher silagem de planta nesta fase, a exceção para snaplage (silagem de espigas) ou grãos úmidos em que seria a fase ideal, pois a planta nesta fase fica demasiadamente seca comprometendo a digestibilidade da FDN ou fibra, e os grãos demasiados duros com dificuldades para processamento e digestão do amido causando perdas no aproveitamento do amido. Já se vê a formação da camada negra entre o grão e o sabugo indicando encerramento da fase de enchimento e acúmulo de amido (maturidade fisiológica do grão).
Conhecendo todos os estádios, é importante também saber quais são as principais doenças foliares que podem atacar a cultura, ameaçando o potencial produtivo e a qualidade.
Crescimento e desenvolvimento do milho
No vocabulário do produtor de milho talvez os dois termos mais usados sejam “crescimento” e “desenvolvimento”. Os dois termos são utilizados indistintamente quando, na verdade, possuem significados diferentes.
"Crescimento" é simplesmente um aumento no tamanho e é potencializado por condições favoráveis, como umidade adequada, nutrientes, temperatura, etc., e reduzido por condições de estresse, como temperaturas anormais, falta de nutrientes, umidade, etc. Já "desenvolvimento", é a progressão do estádio de uma planta para um estádio mais avançado ou maturidade.
Graus-dia de desenvolvimento do milho - Soma Térmica
Demonstrou-se que a quantidade de tempo necessário para que o milho passe de uma fase de desenvolvimento para outra depende da quantidade de calor acumulado (Gilmore & Rogers, 1958).
Há vários métodos conhecidos para estimar o calor acumulado, sendo o método mais comum o Graus-dia de Desenvolvimento (GDDs), também conhecido como Unidades de Graus-dia (GDUs) ou Unidades de Calor (HUs). Esse método é baseado no uso de temperaturas mínimas e máximas para crescimento e desenvolvimento da planta. Para o milho, essas temperaturas são:
Haverá pouco ou nenhum crescimento abaixo da temperatura mínima de 50° F (10° C) ou acima da temperatura máxima de 86° F (30° C).
O conceito de graus-dia de desenvolvimento utiliza o cálculo a seguir:
GDD = (Tmín. + Tmáx.) / 2 - 50 (° F)
Fonte: Pioneer Crop Growth and Development.
Exigência de Água para Milho em mm/dia
Para atingir boas produtividades, a cultura do milho exige um fornecimento total de água de 500 a 600 mm durante todo o seu ciclo.
É importante ressaltar que à medida que a planta se desenvolve e se aproxima do florescimento, a exigência em água aumenta, partindo de 3,5 a 5 mm/dia em V6, para 5 a 6 mm/dia em V9, e 8 a 9 mm/dia entre o florescimento e o início do enchimento de grãos. À medida que o enchimento de grãos avança, a exigência de água passa a diminuir.,
Desenvolvimento Radicular e Tolerância à Seca
A umidade é uma das maiores fontes de variabilidade nutricional de um mesmo híbrido em diferentes anos, locais e adversidades climáticas, sendo mais frequentes as limitações de fornecimento de água.
Os mecanismos que comandam o desenvolvimento radicular das plantas ainda não são bem conhecidos, por isso, são necessárias práticas de manejo que contribuam para isto, como correção em sub-superfície e utilização de gesso agrícola.
Em torno de 70% da extração de água pela planta é realizada pelos primeiros 50 cm das raízes, a partir da superfície do solo. Os 30% restantes se complementam até 75 cm de profundidade. Então, quanto melhor forem as condições para o desenvolvimento radicular, melhor a planta poderá suportar o estresse de estiagem.
Manejo Adequado de Nitrogênio e de Solo
É de extrema importância o manejo adequado do solo e de Nitrogênio (N) para enfrentar as adversidades do clima, principalmente condições de estiagem no plantio de safrinha.
O resultado de N bem fornecido e melhor aproveitado é a preservação das folhas do terço inferior, numa lavoura para silagem com mais de vinte dias de estiagem, no início do enchimento de grãos.
A planta que suporta melhor o estresse apresentará maior produtividade de matéria seca, prolongará o enchimento de grãos, ampliará a janela de corte e, finalmente, conferirá um melhor valor nutricional para a silagem.
A radiação solar é um insumo essencial para o crescimento e desenvolvimento da planta. As folhas da planta absorvem a luz solar e a utilizam como fonte de energia para a fotossíntese.
A capacidade de uma cultura para interceptar a luz solar, é proporcional à sua superfície de área foliar pela unidade de área do solo ocupada – ou o seu Índice de Área Foliar (IAF). No desenvolvimento completo do dossel, o IAF de uma cultura e a capacidade para captar a luz solar disponível são maximizados.
A partir do desenvolvimento completo do dossel e ao longo do período reprodutivo, todo o encurtamento de luz solar está limitando potencialmente à produtividade do milho.
A planta é capaz de absorver somente uma parte do espectro da radiação solar, conhecido como Radiação Fotossinteticamente Ativa (RFA), estimada entre 43% e 50% do total da radiação solar emitida. A quantidade de RFA pode ser reduzida de acordo com a nebulosidade.
Quando há estresses, como limitação da fotossíntese por baixa luminosidade durante o enchimento da espiga, as plantas de milho transferem carboidratos do colmo para a resultar em problemas na qualidade do colmo e acamamento na colheita.
Os períodos sensíveis do desenvolvimento da cultura, como a floração e início do enchimento de grãos, são quando as plantas ficam mais suscetíveis ao estresse, incluindo r quantidades de luz, água e/ou nutrientes (tabela 1).
Período de Sombra |
% Redução de Produção | Alteração de Linha Núcleo/linha |
Alteração de Núcleo wt. |
Vegetativo |
12% |
-5% |
+1% |
Floração |
20% |
-21% |
+9% |
Enchimento de grãos |
19% |
-5% |
-13% |
LSD (05) |
7% |
4.5% |
6% |
Tabela 1. Efeito da nebulosidade na redução da radiação solar, no número de grãos por fileiras e no peso de grão. Fonte: Pioneer Agronomy Sciences Solar Radiation on Corn Production
De acordo com Abendroth et. all (2011), a taxa de aumento e a quantidade de Matéria Seca (MS) acumulada durante a safra diferem entre os componentes da planta avalia componentes são somados juntos, o que geralmente segue a curva S de resposta.
Em termos gerais, mais de 22.400 kg/ha de MS, da parte aérea da planta, é produzida em lavouras com boas condições de fornecimento de luminosidade, água e nutrientes de plantas daninhas e danos por pragas e doenças.
O colmo e as nervuras centrais das folhas compreendem as maiores quantidades de MS entre os componentes vegetativos, com o máximo de peso alcançado em R2. Depois quantidade ou o volume de MS do colmo e nervuras centrais das folhas começa a declinar, devido à realocação de nutrientes do colmo para a espiga em desenvolvimento. A atingem o máximo de MS em R2, permanecendo até R6, quando as folhas entram em senescência.
A taxa de incremento de MS é, geralmente, consistente até R2 podendo chegar em R3. A quantidade de MS é um pouco menor em R2, o que é esperado devido à finalização desenvolvimento vegetativo e a transição para desenvolvimento dos grãos.
O índice de Colheita (IC) de uma cultura é determinado pela divisão do volume de MS dos grãos pelo total de MS da planta (MS da parte aérea, incluindo os grãos) na fase d fisiológica.
Os híbridos de milho produzidos atualmente apresentam um IC aproximado de 0,5 com algumas evidências de aumento devido aos esforços do melhoramento genético, qua híbridos mais antigo.
Sem considerar o exato valor do IC, é claro que os produtores buscam pelo aumento da produtividade de grãos num de terminado hectare, desta forma o aumento de MS d da planta aumenta de forma similar ao incremento de grãos. A MS dos grãos cresce significativamente a partir de R2 podendo chegar até R5.75.
Os grãos representam pelo menos 50% na composição da Matéria Seca da planta. Então, lavouras com alta produtividade de MS possu participação de grãos na massa ensilada. Estudos mostram que, quanto maior a composição de grãos na MS total da silagem, maior o valor nutricional.
Conhecendo os estágios de desenvolvimento da planta e as implicações dos fatores ambientais e agronômicos em cada fase, é importante lembrar o correto posicionamento estabelecer um calendário de monitoramento de acordo com cada estágio. Lembrando que cada estágio exige práticas de manejo específicas para que a planta atinja a prod desejada.
Para saber mais, ouça o episódio do nosso podcast, sobre as cinco fases da silagem.
Hollinger, S. E. & Angel J. R. Illinois Agronomy Handbook. 24th Edition. University of Illinois,Champaign-Urbana. Illinois.
Abendroth, L.J., R.W. Elmor, M.J. Boyer, and S.K. Marlay, 2011. Corn Growth and Development. PMR 1009. Iowa State University Extension, Ames, Iowa.