No cenário atual de resistência, e aumento da área infestada com Buva e Capim-amargoso, se torna cada vez mais necessário o uso de herbicidas pré-emergentes (residuais) no manejo de plantas daninhas.
Entre os herbicidas pré-emergentes (residuais), a Corteva Agriscience™ possui em seu portfólio o produto Spider® 840 WG (Diclosulan) como o principal utilizado nas lavouras brasileiras.
O residual de Spider® 840 WG pode variar entre 25 e 40 dias, em função das caracterísitcas do solo e condições climáticas, todavia, possui uma ação superior frente aos outros produtos (figura 3), e propriedades físico-químicas que se caracterizam pela absorção radicular da planta daninha, translocação via xilema e floema, maior espectro de controle de plantas daninhas e seletividade à cultura da soja.
Essas características fazem do Spider® 840 WG a principal ferramenta a ser utilizada no mercado agrícola para manejo de plantas daninhas em pré-emergência.
Figura 3. A) Área com utilização de herbicida pré-emergente concorrente de Spider® 840 WG. / B) Área com a utlização do herbicida pré-emergente Spider® 840 WG.
Entre as plantas daninhas controladas por Spider® 840 WG destacam-se a Buva e o Capim-amargoso. Este herbicida apresenta em bula o controle para estas espécies quando utilizado em pré-emergente, ou seja, controla o banco de sementes destas duas espécies proporcionando aos produtores o não sugimento de novos fluxos dessas plantas daninhas no solo (figuras 4 e 5).
Buva e Capim-amargoso podem prejudicar não somente a produtividade como também a própria colheita da soja, ocasionando embuchamento das máquinas.
Figura 4. Área com Capim-amargoso onde não foi aplicado o herbicida Spider® 840 WG. / B) Área com Capim-amargoso onde foi aplicado o herbicida Spider® 840 WG / Fonte: Corteva Agriscience™.
Figura 5. A) Área com Buva onde não foi aplicado o herbicida Spider® 840 WG. / B) Área com Buva onde foi aplicado o herbicida Spider® 840 WG. / Fonte: Corteva Agriscience™
Com o uso de Spider® 840 WG, o produtor consegue o manejo de plantas daninhas resistentes ao Glifosato, plantar sua lavoura no limpo, evitar a matocompetação inicial, e reduzir o número de aplicações em algumas situções em pós-emergência, ou seja, é possível ter uma lavoura mais limpa e, consequentemente, mais produtiva, realizando o manejo de resistência de plantas daninhas e reduzindo o banco de sementes no solo ao longo dos anos.