Os enfezamentos são causados por espiroplasmas e fitoplasmas, sendo que o primeiro infecta o sistema radicular e, em seguida, o floema, enquanto que o segundo infecta o floema das plantas de milho.
O enfezamento pálido caracteriza-se por estrias cloróticas da base para o ápice das folhas. Já o enfezamento vermelho, caracteriza-se pelo avermelhamento das folhas a partir das margens e do ápice, seguido por folha seca.
Os sintomas podem variar dependendo da idade em que a planta é infectada. Entretanto, quanto mais cedo, maiores serão os danos. Os enfezamentos pálido e vermelho causam reações adversas na planta, como o multiespigamento, amarelecimento generalizado ou avermelhado nas folhas apicais, espigas secas prematuramente, grãos pequenos, manchados, frouxos na espiga ou chochos, devido ao seu enchimento incompleto.
Por estarem debilitadas, as plantas doentes facilitam a entrada de outros patógenos como Phytium sp., Diplodia sp., Fusarium sp., bactérias, etc., no colmo da planta. E desta forma, ao alimentar-se da planta infectada, a cigarrinha, inseto vetor, adquire o fitoplasma ou espiroplasma que, juntamente com a seiva, vão para a hemolinfa da cigarrinha e glândula salivares. Após um período latente de 3 a 4 semanas, o inseto passa a transmitir a doença para as plantas sadias.