Produção de milho-verde: quais características são decisivas na escolha do híbrido?

Foto: Pioneer®

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O milho-verde ocupa uma posição estratégica dentro da agricultura brasileira, especialmente para pequenos e médios produtores que buscam diversificar a produção e manter o fluxo de renda durante todo o ano. Ao contrário do milho destinado à produção de grãos, o milho-verde é colhido ainda no estádio de grão leitoso ou pastoso e se destina ao consumo in natura (espigas) ou ao processamento industrial (pamonha, curau, congelados, etc.).

Esse segmento exige atenção especial à escolha do híbrido, manejo cultural adequado e cuidados específicos na colheita. Atender a esse conjunto de demandas pode ser um desafio para muitos agricultores. Então, entenda, abaixo, algumas características decisivas na hora de escolher o híbrido de milho mais adequado à sua lavoura.

Um mercado com alta demanda

O consumo de milho-verde no Brasil é consistente ao longo do ano, com destaque para feiras, quitandas, supermercados e a indústria de alimentos. Para garantir o abastecimento contínuo, muitos produtores optam por plantios escalonados a cada 10 a 15 dias, principalmente em áreas irrigadas — o que viabiliza a produção inclusive durante o inverno.

As principais regiões produtoras incluem o Triângulo Mineiro (MG), interior de São Paulo e partes de Goiás e Mato Grosso, com produção voltada tanto para o mercado de consumo in natura quanto para a agroindústria. No entanto, apesar do potencial do segmento, muitos produtores encontram desafios ao selecionar híbridos que atendam algumas características especificas.

O desafio de escolher o híbrido ideal para milho-verde

Embora seja comum a tentativa de adaptar híbridos voltados à produção de grãos para o mercado de milho-verde, essa prática raramente atende às exigências técnicas e de qualidade do mercado consumidor. As demandas vão além da produtividade e incluem fatores relacionados à aparência, sabor, textura, sanidade e até mesmo à colheita manual.

Entre os principais critérios técnicos para escolha de um híbrido voltado ao milho-verde, destacam-se:

ampla adaptação a épocas e ambientes de cultivo;
boa sanidade foliar e alto rendimento de espigas;
altura adequada de inserção da espiga, facilitando a colheita manual;
uniformidade de tamanho das espigas;
cor do sabugo branca, evitando escurecimento da água no cozimento;
alinhamento das fileiras dos grãos, que facilita a retirada dos estilos (cabelos do milho);
textura de grãos e profundidade, que influenciam no volume de sólidos solúveis;
alto teor de açúcares naturais (Brix);
maciez e volume de palhas, especialmente para produção de pamonha;
ponto de pamonha prolongado, estendendo a janela de colheita;
tempo de bandeja (comercialização), reduzindo perdas pós-colheita.

P40537PWU: genética de ponta para o mercado de milho-verde

Diante das exigências do mercado, o híbrido P40537PWU da Pioneer® vem se consolidando como uma excelente opção para o milho-verde. Originalmente desenvolvido com foco em produtividade e estabilidade agronômica, o híbrido apresentou ótimos resultados em campo nas lavouras destinadas ao milho de bandeja e à pamonha, sendo validado em todas as principais características exigidas por esse mercado.

Confira como o P40537PWU se comporta frente aos critérios técnicos do milho-verde:

ampla adaptação a épocas e ambientes;
alta produtividade e sanidade foliar;
altura ideal de espiga para colheita manual;
excelente uniformidade de espigas;
sabugo branco;
boa formação de palhas: largura, número e maciez;
permanência prolongada no ponto de pamonha;
bom alinhamento das fileiras;
grãos profundos, com alto volume de sólidos solúveis;
em média, 50% a mais de açúcares naturais em relação aos milhos comuns;
maior tempo de banca, com ponto de murcha tardio.

Além da genética superior, o híbrido conta com tecnologia PowerCore® Ultra, que entrega flexibilidade no manejo de plantas daninhas com uso de Glifosato e Glufosinato de Amônio e quatro proteínas Bt que conferem maior proteção contra lagartas-alvo, além do Tratamento de Sementes Industrial (TSI) completo, proporcionando arranque inicial vigoroso e maior proteção nas fases iniciais do cultivo.

Foto: Ronaldo Gonzaga, 2020.

Manejo e colheita: pontos-chave para o sucesso da lavoura

A produção de milho-verde exige práticas de manejo equivalentes às lavouras de grãos em termos de calagem, gessagem, nutrição, controle de pragas e doenças. Porém, há particularidades importantes, como o ajuste da população de plantas por hectare, que deve variar entre 45 e 55 mil plantas/ha, conforme a finalidade (pamonha ou espiga para bandeja) e o nível de investimento em adubação. No caso do P40537PWU podemos utilizar até 60.000 plantas por hectare sem redução em tamanho e rendimento de espigas.

Outro diferencial técnico é o plantio em sistema de linhas gêmeas, que favorece a uniformidade das espigas e otimiza a operação de colheita manual — que normalmente acontece nas madrugadas para preservar a qualidade do produto.

Conclusão

O milho-verde é uma alternativa que une potencial e rentabilidade, diversidade de canais de comercialização e produção contínua ao longo do ano. No entanto, para aproveitar plenamente esse mercado, é fundamental contar com um híbrido que atenda de forma precisa às exigências técnicas e comerciais do segmento.

Nesse cenário, o P40537PWU da Pioneer® se posiciona como uma opção estratégica, entregando produtividade, sanidade e qualidade de espiga, com a robustez genética e tecnológica que os produtores exigem.

Autor: Ronaldo Gonzaga, agrônomo de campo Pioneer®.

POWERCORE® é uma tecnologia desenvolvida pela Corteva Agriscience LLC e Monsanto. POWERCORE® é uma marca registrada do Grupo Bayer. Agrisure Viptera® é marca registrada da Syngenta Group Company. A tecnologia Agrisure® incorporada nessas sementes é comercializada sob licença da Syngenta Crop Protection AG. LibertyLink® e o logotipo da gota de água são marcas registradas da BASF.