Pragas, doenças e plantas daninhas são alguns dos vários fatores que podem causar redução na produtividade da cultura do milho. Nas fases iniciais, principalmente, quando as plantas ainda são muito sensíveis aos danos das pragas, as perdas podem ser significativas. Vejamos quatro fases de uma boa estratégia de manejo para este caso:
Para começar é importante conhecer o ambiente e saber identificar as pragas e os danos causados. Nas fotos 1 e 2, temos como exemplo as duas principais pragas da cultura do milho, o percevejo barriga verde e a lagarta-do-cartucho. Ambas atacam a lavoura nos estádios iniciais, trazendo sérios prejuízos aos agricultores.
A dessecação deve acontecer entre 20 e 30 dias antes do plantio, com o objetivo de controlar pragas e plantas daninhas. Porém, é preciso continuar monitorando a cultura antecessora até o momento do plantio, e quando forem encontrados percevejos e lagartas, seja feito uso de inseticida. Veja mais detalhes sobre o planejamento da dessecação na figura 1.
A tecnologia Leptra® de proteção contra insetos é mais uma ferramenta oferecida pela Pioneer® que, quando associada às Boas Práticas de Manejo auxilia no controle das 7 principais lagartas da cultura do milho, conforme pode ser visto na figura 1.
É importante lembrar que as Boas Práticas de Manejo são: dessecação antecipada, tratamento de sementes, adoção da área de refúgio estruturado efetivo, controle de plantas daninhas e voluntárias, monitoramento de pragas e pulverizações complementares e rotação de culturas.
Em relação a escolha de um bom tratamento de sementes, ressaltamos como seus principais benefícios, a manutenção do estande das plantas em estádios iniciais, o manejo de resistência de lagartas à tecnologia Bt, um maior espectro de controle de pragas e, quando feito de forma industrial, o uma maior segurança de dose e cobertura.
O monitoramento da lavoura, principalmente nos estádios iniciais, é fundamental. Observando a figura 1, é possível perceber que para cada tecnologia ou pragas, diferentes níveis de danos determinam ações a serem ser seguidas.
No caso dos percevejos, é recomendada a aplicação para controle quando o nível de dano for atingido (média de um 1 percevejo vivo a cada 10 plantas). Já para as lagartas são 3 importantes recomendações:
Aplicar no máximo 2 vezes até V6, quando na média das amostragens, 20% das plantas apresentarem nível 3 de dano na Escala Davis;
Sempre que na média 4% das plantas estiverem ao nível 3 da Escala Davis, contatar o Representante Comercial dos produtos marca Pioneer® ou o distribuidor da sua região para verificar a necessidade de aplicar inseticidas;
Aplicar sempre que, na média, 10% das plantas estiverem ao nível 3 da Escala Davis.
Para garantir a dose de produto por semente, a proteção do produto e germoplasma e, para evitar riscos de contaminação e possíveis erros comuns do tratamento de sementes realizado na fazenda, no Tratamento de Sementes Industrial (TSI) uma alta tecnologia é adotada.
Na Safrinha 2016, a Pioneer® passou a oferecer o Tratamento de Sementes Industrial com o inseticida Dermacor®, que está associado ao grupo dos Neonicotinoides (Poncho® e Cruiser®). A associação destes tratamentos traz importantes benefícios para os produtores, tais como:
Equipamentos especiais asseguram a cobertura, dose e qualidade fisiológica das sementes, proporcionando maior proteção, segurança e conveniência aos produtores e ao meio ambiente.
A utilização de diferentes modos de ação auxilia as proteínas Bt na redução da pressão sobre as pragas, colaborando para o aumento da sua longevidade. Em um estudo realizado pela Fundação ABC, percebeu-se que com o uso de inseticidas via tratamento de sementes houve uma redução na % de plantas raspadas quando comparadas com a testemunha nos estádios V2 e V3.
No gráfico 1 temos o resumo de trabalhos realizados pela Pioneer®, onde foram avaliados os tratamentos de semente nos diferentes níveis de ataque de percevejo (leve, moderado e severo). Com o uso do Poncho®, se obteve forte redução nos danos leves e moderados causados pela praga. Percevejos podem causar danos de produtividade que variam entre 15 a 90% dependendo da severidade do ataque.
Praticidade e agilidade são palavras-chave quando se trata de Tratamento de Sementes Industrial e este é um diferencial importante que precisa ser considerado, uma vez que elimina a necessidade de mão de obra e equipamento para retratar.
A tecnologia Leptra® associada ao TSI Dermacor® + Poncho® ou Cruiser® resulta no aumento do espectro do controle das principais pragas nas fases iniciais da lavoura de milho, que são: lagarta rosca, lagarta elasmo, lagarta-do-cartucho, Helicoverpa, corós, cigarrinha, pulgão do milho e percevejos.
O TSI é essencial para boas produtividades em milho, uma vez que atua sobre os insetos nas fases iniciais da lavoura auxiliando para a manutenção do estande. No gráfico 2 temos a representação de um estudo realizado pela Fundação ABC nos Campos Gerais do Paraná, com Dermacor®, em que o número final de plantas foi 20% maior em comparação à testemunha. A população final de plantas é o principal componente de rendimento da lavoura e é uma característica específica de cada híbrido.
Por fim, reforçamos o compromisso da Pioneer® em entregar novas tecnologias que possibilitem um melhor controle de pragas e também em levar informações úteis aos produtores com o objetivo prolongar a durabilidade dessas tecnologias. O Manejo Integrado de Pragas é o que nos permite diminuir as falhas de controle que resultam em perdas de produtividade. A adoção destas medidas por parte dos produtores é o que irá resultar em um esforço conjunto em direção ao aumento da rentabilidade.
Dúvidas sobre o uso de TSI para o controle de pragas iniciais na cultura do milho? Deixe sua pergunta nos comentários logo abaixo que responderemos em breve.
Fabricio Bona Passini
Gerente de Agronomia na Pioneer®
Poncho® é marca registrada da BAYER S.A.
Cruiser® é marca registrada da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.